As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade.
Chuva (Mariza)
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Há gente que fica na história da história da gente.
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2 comentários:
Há gente que fica na história da gente...
Como tens razão.
Sem muito custo, imagino-me como aquelas mantas de retalhos, com um pedaço cozido de cada cor, à semelhança de todos aqueles com que nos cruzámos, e que em nós deixaram... chamemos-lhe saudade.
Um óptimo fim de semana para ti.
Há gente que nos muda e faz crescer... gente especial que fica pelo que é, pelo que dá.
Tu és dessa gente... que fica porque marca o coração e faz sorrir.
Obrigada.
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