quinta-feira, 28 de maio de 2009

É tão simples quanto isto:


“Quando há confiança, nenhuma prova é necessária... Quando não há, nenhuma prova é possível”.

domingo, 24 de maio de 2009

No ouvido:



Dr1ve ft Lucia Moniz - A WIsh

É mais uma daquelas que ficam no ouvido...

"Please keep fighting
Keep fighting...
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Together we'll build love..."

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Diálogos

- Mamã o papá foi tabalhar?
- Sim môr, foi
- Pa ganhar tostão?
- Sim môr, para ganhar tostão
- Pa compar leitinho e batatas?
- Sim Tomás… De onde vem o leitinho?
- Do continente..
- Não môr é das vaquinhas…
- Sim, dos muuuuussssss (som das vacas)
- E de onde vêm as batatas?
- Do continente… É não é???? Mamã, é não é???

Conclusão: tenho que deixar de o levar às compras comigo…

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fabuloso, fabuloso...

... é ter que tomar banhinho de água fria de manhã porque deu uma trombose, das graves, à caldeira e ela deixou de trabalhar!

Soube tão bem... vocês nem imaginam!

Pelo menos posso dizer que estou fresquinha, fresquinha...


PS. O marcador escolhido foi "para rir" porque não tenho nenhum criado "para chorar".

domingo, 10 de maio de 2009

Histórias de vida



"O marido da minha prima Alice
Nos anos 80, a minha prima Alice estava feliz – ia casar com o Laurindo. Estava tudo pronto: o vestido de noiva na última prova, a cozinheira contratada para o banquete, as cabeças de gado para a chanfana, já compradas, os pratos para o arroz doce, lavados e empilhados (na minha aldeia não há casamento sem arroz doce e chanfana) e os convites já tinham sido enviados. Um dia, muito perto da data marcada, fui lá à aldeia e encontrei-a por acaso e ela, preocupada, mostrou-me umas manchas escuras que lhe tinham aparecido nas pernas. Eu não gostei nada do que vi e trouxe-a para Coimbra, para fazer umas análises, ao sangue. No dia seguinte o médico mandou-a chamar para repetir o hemograma. Depois, nesse mesmo dia, mandou chamar o pai e disse-lhe que a Alice tinha de ser internada. Ainda o estou a ver, destroçado e sem chão (enquanto Alice, ainda sem perceber bem o que lhe estava a acontecer, chorava), a dizer ao médico que a filha não podia ser internada, porque estava para casar. O médico explicou-lhes que isso não ia acontecer, porque ela contraíra uma leucemia e tinha de ser internada, urgentemente. E foi internada, como tinha que ser e cumpriu aquele conhecido e doloroso calvário dos ciclos de quimioterapias, das recidivas e de mais quimioterapias, das alopécias, dos lábios rebentados, de mais quimioterapia e nada de melhorar, mas, o noivo, o Laurindo, sempre que o trabalho lhe permitia, lá estava no Hospital, junto dela. Um dia, o pai de Alice, homem simples e prático, chamou-o à parte e, com a morte na alma, disse-lhe que ele era muito novo, tinha a vida toda pela frente, que fosse tratar da vida, arranjar outra mulher e casar, porque a filha, a Alice, estava perdida. O Laurindo, ofendido, disse-lhe que nem pensar nisso, enquanto a Alice fosse viva ele estaria ao lado dela, se ela morresse então pensaria em qualquer coisa, mas, agora, ficava ali, só queria pensar nela. Comoveu-me a grandeza dele e aquele amor incondicional. Conheço muitos casos em que o namoro ou mesmo o casamento “foram à vida”, quando tiveram que lidar com uma doença daquele tipo. Alice não melhorou tão depressa como desejávamos, levou anos a entrar e sair do hospital, mas, um dia, em desespero de causa, disse ao médico que estava cansada daquilo tudo: “ou viver ou morrer, quero fazer um transplante de medula!” O médico avisou-a dos riscos que corria, que até podia não resultar, que podia morrer, etc., mas ela não quis saber, estava decidida a arriscar tudo e, encontrada, num irmão, medula compatível, lá foi para um hospital em Paris, fazer o transplante (naquela altura ainda não se faziam cá). O transplante correu bem e, depois de mais uma “eternidade” no hospital, Alice regressou curada e casou com o Laurindo. Isto já lá vão cerca de 20 anos. Gosto muito daqueles dois, e às vezes digo-lhe: “tu, minha menina, tens um bom Homem”, ao que ela returque: “o teu também não é mau, atura-te!” Sinceramente, nunca percebi o que ela quer dizer com isto!"
Fátima Rosado
http://ww1.rtp.pt/acores/?headline=12&visual=9&tm=20


Li hoje este texto em casa da Alice e do Laurindo. Encontrámo-nos no café e acabámos por passar a tarde em casa deles. Já conhecia este momento menos bom das suas vidas, mas fiquei hoje a conhecer um bocadinho mais... A leitura foi o pilar que nos permitiu passar o resto da tarde a ver e rever as fotos que marcaram as suas vidas... Como quase todos os que por aqui passam sabem, o Laurindo é tio e padrinho do meu marido; e ser padrinho é ser segundo pai... E eu não consigo ver melhor pessoa para ocupar esse grau de parentesco.
Também nós gostamos muito daqueles dois.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Há gente que fica na história da história da gente.

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade.

Chuva (Mariza)

domingo, 3 de maio de 2009

Hoje

Dar um beijo e receber outro!

É ser filha e ser mãe...