quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Coimbra
Coimbra
Cidade dos estudantes, do Penedo da Saudade, dos tempos vividos antes!
Das boémias, das tricanas, dos "futricas", do Mondego, do Choupal...da sua "Queima das Fitas"!
E que tantas coisas bonitas!
Como AMO esta (minha) cidade.
E as escadas da Sé Velha... ai as escadas da Sé Velha...
sábado, 17 de setembro de 2011
Símios Aperfeiçoados
É preciso viver em estado de prevenção. Não ir na enxurrada do colectivismo e morrer afogado num bairro económico ou numa colónia balnear, resistir às pressões políticas mirabolantes, quer sejam de uma banda ou de outra, manter a condição do homem-artista em luta com o homem-massa foi sempre o que em mim se tornou claro desde que aos poucos tomei posse da minha personalidade. É fatal que se caminhe para a sanidade de vida das classes baixas, é humano que isso se faça, no entanto também é humano, mais talvez, que se lute desesperadamente para que a condição mais sagrada do homem evolua libertando-se das massas satisfeitas com a assistência médica, televisão e funeral pago. Essa massa vai criar um novo espírito animal, vai catalogar-se em Darwin e, convencidos que essa massa está feliz, constatamos ao fim de pouco tempo que esses grandes grupos de populações standardizadas deixaram de pensar e o seu sentir é apenas tactual, sem nada de sublimação em momentos mais íntimos.
O mundo que pensa, do artista e do intelectual, tem de libertar-se do incómodo desses homens que trouxeram como contribuição para a humanidade uma ideia abstracta do colectivo em marcha, que passaram a emitir sons, como pequenas estações emissoras, que não precisam de se articular em palavras, bastando-lhes os gestos. Ao fim e ao cabo aqueles que julgaram ter contribuído para a evolução da humanidade, dessa massa informe, é com tristeza, se ainda forem vivos, que constatam o facto de terem criado mais uma categoria animal, símios aperfeiçoados, em substituição do processo normal e não aflitivo do homem que evolui gradualmente dentro da sua própria missão de homem.
O mundo que pensa, do artista e do intelectual, tem de libertar-se do incómodo desses homens que trouxeram como contribuição para a humanidade uma ideia abstracta do colectivo em marcha, que passaram a emitir sons, como pequenas estações emissoras, que não precisam de se articular em palavras, bastando-lhes os gestos. Ao fim e ao cabo aqueles que julgaram ter contribuído para a evolução da humanidade, dessa massa informe, é com tristeza, se ainda forem vivos, que constatam o facto de terem criado mais uma categoria animal, símios aperfeiçoados, em substituição do processo normal e não aflitivo do homem que evolui gradualmente dentro da sua própria missão de homem.
Ruben A. in O Mundo à Minha Procura I
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Dele...
Pergunta hoje de manhã ao acordar:
- Mamã, de onde é que vêm os sonhos?
Silêncio de ambos, sim porque eu não consegui responder... E uns segundos depois:
- Mamã, e as pessoas dos sonhos, quando acordamos, vão para onde?
- Mamã, de onde é que vêm os sonhos?
Silêncio de ambos, sim porque eu não consegui responder... E uns segundos depois:
- Mamã, e as pessoas dos sonhos, quando acordamos, vão para onde?
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